Este texto é uma rememoração. Um espaço para sistematizar o conjunto de objetivos, reflexões e posições pedagógicas e políticas que estruturaram minha contribuição com o Programa CCBB Educativo Arte e Educação, durante o período em que o JA.CA Centro de Arte e Tecnologia esteve à frente das ações educativas das quatro unidades do Centro Cultural do Banco do Brasil, situadas nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e no Distrito Federal. Colaborei com esse programa desde sua fase de elaboração, em setembro de 2017, até sua implementação, entre março de 2018 e março de 2019.

Assim como tem sido preponderante nas políticas culturais do país, a proposta do JA.CA foi selecionada através da submissão de um projeto em edital público, portanto, era impreterível que nós respondêssemos a um conjunto de enunciados, critérios, indicadores e expectativas a cumprir. Outro dado que considero relevante destacar é que, com exceção do Distrito Federal, as demais unidades do CCBB estão no Sudeste, o que vejo como sintoma e documento do quanto os recursos para a cultura estão concentrados numa mesma região.

O processo de elaboração da proposta, no entanto, reuniu profissionais das artes, da educação e da cultura com experiências plurais e considerável trânsito por diferentes regiões do país. Esse conjunto de vivências em cidades nem sempre agraciadas pelo tipo de circulação e oportunidade cultural que espaços como o CCBB podem proporcionar fez com que questões como diversidade, democracia cultural e desconcentração das oportunidades tenham pautado nossa visão para o que poderia ser o papel da mediação no universo do centro cultural. 

Antes de assumirmos essa tarefa, todos tínhamos experiências como público do CCBB e, a partir deste lugar, reconhecíamos que as gestões que nos antecederam deixaram relevantes legados e tradições para o campo da mediação e da acessibilidade, podendo-se mesmo dizer que instauraram um “modo CCBB” de praticar as relações entre a arte e a educação. Esse fato nos permitiu ler que, ainda que cada centro mantivesse sua autonomia, havia uma unidade, um imaginário partilhado por diferentes interlocutores e públicos sobre tais relações – entre educação e arte – nesses espaços.

Somado às particularidades do CCBB, vivíamos um momento específico também no âmbito da experiência política e das políticas culturais. Uma sucessão de eventos, que se desdobraram em progressivas perdas de direitos, atravessava nossas práticas e nossos anseios como profissionais da cultura. Interessava a nós, portanto, buscar outros consensos e horizontes para as relações entre arte e educação e ampliar o que poderia ser entendido como uma prática de mediação cultural que, circunscrita aos centros culturais, pudesse ser um ponto de inflexão num mundo em crise e transformações.

Numa breve digressão, considero relevante situar que uma das possíveis origens para a mediação cultural remonta ao lugar de destaque que o tema da democratização da cultura ocupou nas políticas culturais implementadas por André Malraux, na década de 1970. Nessa época, o escritor esteve à frente do Ministério da Cultura Francês e o termo mediação cultural passou a designar um conjunto de práticas que visavam a integrar produções artísticas e os públicos, cumprindo ao mesmo tempo o papel de garantia de acesso e inclusão, num mundo europeu marcado por conflitos pós-coloniais.

A partir disso, levou-se a crer que problemas de cunho social poderiam ser resolvidos através da aproximação e do diálogo entre universos distintos. Tais políticas fazem surgir, no entanto, a mediação como campo de relações e o mediador cultural como intermediário entre mundos artísticos e as esferas sociais.

No Brasil, a ideia de mediação cultural emerge mais amplamente a partir da década de 1980, contemporânea ao boom dos centros culturais e ao período no qual o primeiro CCBB foi criado, no Distrito Federal. Sobre isso, podemos pensar, a partir de Diogo de Moraes (2017), que tanto a criação de espaços com essas tipologias como a emergência dos discursos de acesso e democratização da cultura a eles atrelados estão no “bojo da consolidação das políticas neoliberais no Brasil” e que nesse contexto o: 

[…] arranjo político-cultural então adotado alavancará, entre outras coisas, a profusão de grandes exposições midiáticas (blockbusters), hábeis em atrair enormes contingentes de público. Sua quantificação e divulgação adquirem centralidade na avaliação do “sucesso” das mostras. (MORAES, 2017).

 Assim, a mediação passa a ser concernente às relações dos públicos – existentes e em potencial – com as ofertas e os produtos culturais, ficando a seu cargo contribuir para o desenvolvimento do acesso à cultura, por pessoas que, propagava-se, dela estavam alijadas. Em sincronia com esse entendimento, temos definido que o termo mediação designa, no contexto dos museus, por exemplo: 

[…] uma gama de intervenções realizadas no contexto museal, com o fim de estabelecer certos pontos de contato entre aquilo que é exposto (ao olhar) e os significados que estes objetos e sítios podem portar (o conhecimento). A mediação busca, de certo modo, favorecer o compartilhamento de experiências vividas entre os visitantes na sociabilidade da visita, e o aparecimento de referências comuns. Trata-se, então, de uma estratégia de comunicação com caráter educativo, que mobiliza as técnicas diversas em torno das coleções expostas, para fornecer aos visitantes os meios de melhor compreender certas dimensões das coleções e de compartilhar as apropriações feitas. (DESVALLÉS; MAIRESSE, 2013, p. 53).

Em síntese, a mediação cultural (bem como suas intersecções com a educação) passa a ser definida por alguns fatores, tais quais: a necessidade de gerar públicos, a necessidade de aculturá-los, a necessidade da produção de consensos culturais, a necessidade de reduzir as distâncias entre esses públicos e tradições culturais estabelecidas. 

É comum, ainda, que a mediação esteja associada à ideia de gerar acessos, pontes e processos de difusão. E que outra acepção dada ao termo diga respeito à mediação como uma ilustração da arte, como uma tradução ou facilitação de conteúdo – ideia muito frequente de ser encontrada no universo dos centros culturais.

 Sob esse aspecto, é importante ressaltar que, conforme aponta Hoff (2013), não é raro que projetos, programas e equipes ligados a essa atividade encontrem-se:

[…] [num] lugar (ainda) coadjuvante, ou não plenamente incorporado, e de interesse secundário por parte do campo (ou seria do sistema?) da arte. E se, por um lado, isso é bom, pois evita imposições e manobras mercantilistas à experiência educacional, por outro, como artigo de luxo relegado ao segundo plano, ela facilmente se torna contrapartida institucional. Assim, dona de uma autonomia cerceada, a mediação cultural, do ponto de vista da política institucional, e no que tange ao contexto brasileiro, é ao mesmo tempo matéria de resistência e massa de manobra – um campo de experimentação, criação e transformação por excelência e o melhor produto do mercado institucional. (HOFF, 2013, p.70). 

E que isso enseja que reflitamos sobre o quanto:

[…] a insistência nesta percepção tem fortes desdobramentos no lugar de subalternidade delegado a prática educativa nos museus e instituições culturais, que raramente é pensada como um processo poético, de pesquisa, como uma prática instituinte e geradora de discursos – tal como a curadoria e a prática artística. (BOING; HEITOR, 2017, tradução minha).

Buscando quebrar com essas tradições e esses entendimentos de mediação como uma prática de reprodução (MORSCH, 2016) e instaurar processos de mediação cultural que transbordassem os indicadores da economia da cultura e estivessem para além da circulação dos produtos culturais, o Programa CCBB Educativo Arte e Educação foi pensado para negociar novos sentidos e apresentar novos direcionamentos para a experiência com os públicos, nas diferentes unidades do CCBB. Esse Pprograma surgiu, tendo como valores: 

[…] a transversalidade dos processos pedagógicos, curatoriais e artísticos por meio das partilhas e das troca de saberes; a relevância da fala do público nos processos de construção do conhecimento;  a crença no patrimônio imaterial como agente da promoção de vínculos e trocas intergeracionais, e a importância da garantia ao acesso amplo e inclusivo ao patrimônio e sua diversidade. (PROGRAMA PEDAGÓGICO CCBB EDUCATIVO, ARTE E EDUCAÇÃO, 2018-2019).

Daí que uma das premissas do programa era trabalhar as intersecções entre arte, educação e curadoria, valorizando, no entanto, a mediação como prática específica, o que quer dizer que a mediação cultural tem suas próprias agendas, seus conteúdos e metodologias, que podem atuar de forma transversal com agendas, conteúdos e metodologias desses outros campos. 

Para chegarmos a esse entendimento, foram relevantes as contribuições de Jean Marie Lafortune (2016), que propõe que pensemos no compromisso da mediação com a renovação da cultura, por meio da valorização das culturas emergentes, minoritárias ou alternativas. Assim sendo, o papel da mediação seria estimular a participação de diferentes agentes, nas esferas públicas e culturais, de modo a alterar as regras do jogo social. 

Nesse sentido, a escuta, a valorização e a centralidade da experiência do público,  bem como a busca por ampliar os entendimentos do centro cultural como espaço público, eram nossas prioridades. Nós nos posicionamos para além da salinha comumente reservada aos programas educativos, para reconhecer e praticar todo o espaço cultural como área franqueada à educação e criamos dispositivos que transcenderam os limites do espaço, dos dias e horários de funcionamento da instituição.

Trabalhamos para que, mais do que públicos frequentes, as pessoas pudessem protagonizar processos de educação e criação. Priorizamos as formas de estar juntos, as trocas de saberes, os compartilhamentos de experiências, o compromisso com a diversidade dos modos de ser, existir e estar no mundo, pois acreditávamos que outros modos de praticar a cultura e produzir conhecimento a partir dela podiam emergir dessa escuta e da relação com os públicos.

Destaco, portanto, três projetos que – para além dos formatos tradicionais como as visitas, as formações com professores e dos dispositivos de acessibilidade que integravam nossos cotidianos como educadoras e educadores no CCBB – exemplificam nossa ambição por trazer o público e as agendas da cultura para o centro da experiência em mediação. 

Meu primeiro destaque vai para o Com a palavra, no qual experimentamos uma plataforma que buscava romper com o discurso especializado e questionar quem está tradicionalmente autorizado a falar nas instituições culturais. Considero que, com esse projeto, ampliamos nosso escopo de interlocução, criando lugar para que outras vozes, narrativas e outros corpos construíssem junto às educadoras e aos educadores reflexões a partir das exposições, sobre temas caros à contemporaneidade. 

Criou-se um espaço para o intercâmbio de olhares e produção compartilhada do conhecimento versus as interpretações fechadas e já formatadas, que comumente acompanham as exposições, que nos motivou a programar, por exemplo, momentos tais como a visita com o rapper, escritor e cantor GOG, que percorreu a exposição de Jean-Michel Basquiat a partir das analogias entre os seus desafios, como artista do universo do hip hop em Brasília, com aqueles vivenciados pelo pintor nova-iorquino. 

Como mencionado no início deste texto, a extinção do MinC ancorou-se naquilo que Adriana Facina identifica como a emergência de um “discurso anti-cultura” (2020, p.32). Esse cenário, que já se vislumbrava, seria agravado nos anos posteriores ao da implementação do projeto. No entanto, para além de cortes de verbas e desvalorização da área, estava contida no discurso anticultura a estigmatização das trabalhadoras e dos trabalhadores culturais, o que nos convocava a assumir um compromisso com a desconstrução desses estigmas.

O que fazem as trabalhadoras e os trabalhadores da cultura? Qual é o impacto das suas práticas na sociedade? Quais pensamentos, saberes e processos de geração de renda e empregabilidade subjazem a uma exposição? A partir dessas perguntas, nos propusemos, em diferentes aspectos do projeto, a articular a cultura como um direito fundamental e a criar programações pautadas na distribuição equânime das condições de possibilidade para se viver como profissional desta área.

Ao projeto que se alinhava com esse objetivo, demos o nome de Processos compartilhados, que, destinado à formação de artistas, educadores, críticos, curadores e demais profissionais do campo da arte e da produção cultural, propunha uma agenda de cursos nos quais a concepção, a montagem, a expografia, a mediação cultural, a cenografia, a sonorização eram o ponto de partida para as trocas entre profissionais da cultura e públicos.

Produção de podcasts, trailer de cinema, curadoria de exposições, elaboração de programas educativos são apenas alguns dos temas que foram abordados nesses cursos, por renomados profissionais da cultura que compartilharam seus modos de fazer, metodologias e singularidades técnicas com públicos – especializados ou não –, abrindo o debate para a importância da valorização do trabalho e do trabalhador cultural na sociedade. Mais ainda, gerando trabalho remunerado, ainda que temporário, para essas e esses profissionais cujos postos de trabalho entravam num ciclo de escassez. 

A luta contra a exclusão social, econômica, política e cultural como especificidade da mediação permeava todas as ações/intenções do Programa CCBB Educativo Arte e Educação. Interessava-nos permitir que mais vozes surgissem, que vozes mais tímidas e até inaudíveis se manifestassem e que, portanto, o ambiente fosse suficientemente inclusivo e acolhedor para que a diversidade de conhecimentos pudesse emergir. Nesse sentido, outro conceito caro ao programa foi o de ecologia de saberes (SANTOS, 2007), como um processo coletivo de produção de conhecimentos que visa a reforçar as lutas pela emancipação social.

Se, como dito anteriormente, os editais são o principal meio para alcançar recursos financeiros e pautas no CCBB, não são todos os grupos e movimentos sociais e culturais que conseguem transpor as barreiras da burocracia e logram êxito na captação de recursos nesses editais e chamamento públicos – de bancos, estatais ou empresas vocacionadas para a economia criativa. 

Ainda que essas políticas culturais tenham a diversidade como porto de partida, o acesso aos recursos está condicionado à resposta a um conjunto de normas, ao domínio de léxicos e ao saber ler nuances que alicerçam tais oportunidades de financiamento e dispositivos de reconhecimento das práticas culturais e patrimoniais. 

Todos esses requisitos – por vezes ocultos – tornam o discurso da diversidade, além de restrito, pouco poroso a outras formas de organização – a outros modos de praticar a cultura. Tínhamos em mente, portanto, que nossas práticas deveriam ser animadas por gestos que aqui vamos entender como de reconhecimento e redistribuição.

E foi centrado nessa problemática que o projeto Múltiplo Ancestral foi planejado como uma plataforma de trocas entre o público, as mestras e os mestres ligados a diferentes saberes e práticas culturais, articulando a memória e o patrimônio. 

O projeto foi fundamentado no desejo de aliar a tradição oral, o afeto e os olhares sobre o material e imaterial, para fortalecer as relações do público com a diversidade. E tinha, como premissa e compromisso, o compartilhamento de nossas agendas e nossos recursos com artistas e detentores de bens culturais, que raramente estariam no centro dos interesses das curadorias e demais programações artísticas que tradicionalmente compunham as programações do CCBB.

Cabe refletir que, no artigo Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da justiça numa era pós-socialista, a filósofa Nancy Fraser (2006) identifica uma crescente polarização entre grupos que veem na redistribuição de recursos e riquezas a solução para o conjunto de injustiças sociais existentes na sociedade, se contrapondo a grupos que veem exclusivamente na obtenção do reconhecimento social (que aqui podemos entender também como representatividade) essa mesma solução. 

Ainda que essa autora tenha se ocupado, mais especificamente, das injustiças de gênero, é possível estender suas análises para outros tipos de políticas redistributivas, como as políticas culturais. Fraser (2006) parte das categorias “injustiça econômica” e “injustiça cultural” para afirmar que a busca pela igualdade social, que teria pautado historicamente as lutas políticas, estaria sendo substituída pela luta pelo reconhecimento das diferenças, central o multiculturalismo. 

O grande dilema posto pela autora é sobre como romper com essa polarização, assegurando a um só turno justiça econômica e cultural, por via de processos de reconhecimento e redistribuição.

Posso dizer, hoje, de forma distanciada do momento que aqui descrevo, que considero termos experimentado outro estatuto para a mediação e para o papel das educadoras e dos educadores no CCBB – o papel de agentes de reconhecimento e redistribuição. E que, a partir de Fraser, é possível pensarmos que defender a mediação como redistribuição diz respeito à possibilidade de abrir mão do seu papel reiterativo – que está calcado nas distinções entre quem pensa e produz versus o público que aprende, consome e frui –, para criar estratégias de diálogo e participação que produzam os espaços culturais como espaços públicos. 

Aprender com os públicos. Trazer grupos e pessoas que tradicionalmente foram vistos como públicos em potencial para o centro da produção do conhecimento. Experimentar a mediação como plataforma, espaço e agenciamento, a partir dos quais diversos grupos culturais possam, juntos, reimaginar a potência de conhecer, estar, viver e atuar – em sociedade – esteve no centro das nossas preocupações, como educadoras e educadores do CCBB.

Sabemos, portanto, que, para que isso seja lido como uma nova tradição em mediação, é necessário que as instituições culturais estejam abertas e que suas instâncias decisórias considerem as vozes desses outros sujeitos e atores sociais; que o público seja considerado como agente instaurador de processos e narrativas. São mudanças que ensejam que avaliemos que, se essas instituições – e consequentemente seus sentidos – são campos em disputa, logo os modelos de participação social enunciados e praticados por essas instituições também o são.  

Por isso, reconhecer e redistribuir significa mais do que promover acessos. Significa mais do que falar pelos públicos. Está relacionado à necessidade de repensarmos a ideia de arte, de rompermos as hierarquias entre os saberes, de descentralizarmos e desconcentrarmos os meios e as possibilidades de produzirmos e sermos legitimados, remunerados e de circularmos pelos diferentes circuitos e arranjos institucionais – de  podermos, juntos, produzir novas institucionalidades. É sobre, como aponta Sueli Rolnik (2018, p.33), a criação de “modos de existência para aquilo que pede passagem”.

REFERÊNCIAS

BOING, Maria Clara; HEITOR, Gleyce Kelly. Do Things Exist Unseen? Creation and Experimentation in Continuing Education with Educators at Rio Art Museum. Wrong Wrong, Lisboa, 10 jun. 2017. Disponível em: http://wrongwrong.net/artigo/do-things-exist-unseen-creation-and-experimentation-in-continuing-education-with-educators-at-rio-art-museum

FACINA, Adriana. Cultura em momento de perigo. In: CARNEIRO, Juliana; BARON, Lia. Cultura é território. Niterói, RJ: Niterói livros, 2020, pp. 27-43.

FRASER, Nancy. Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da justiça numa era “pós-socialista”. Cadernos de Campo, São Paulo, n.14/15, pp. 231-239, 2006. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/50109

HOFF, Mônica. Mediação (da arte) e curadoria (educativa) na Bienal do Mercosul, ou a arte onde ela ‘aparenteMente’ não está. Trama Interdisciplinar, v.4, n.1, 2013.

JA.CA Centro de Arte e Tecnologia. Programa Pedagógico CCBB Educativo Arte e Educação – 2018-2019. Belo Horizonte: JA.CA

LAFORTUNE, Jean Marie. Da mediação a mediação: o jogo duplo do poder cultural em animação. In: HONORATO, C.; MORAES, D. Periódico Permanente #6 – Mediação Cultural. Periódico Permanente, v.4, n.6, 2016. Disponível em: http://www.forumpermanente.org/revista/numero-6-1/sumario

MORAES, Diogo de. O som como matéria para processos coletivos. 2017. Disponível em: http://diogodemoraes.net/index.php/textos/o-som-como-materia/

MORSCH, C. Numa encruzilhada de quatro discursos – Mediação e educação na Documenta 12: entre Afirmação, Reprodução, Desconstrução e Transformação. In: HONORATO, C.; MORAES, D. Periódico Permanente #6 – Mediação Cultural. Periódico Permanente, v.4, n.6, 2016. Disponível em: http://www.forumpermanente.org/revista/numero-6-1/sumario

SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Novos Estud. CEBRAP. 2007, n.79,pp.71-94. Disponível em: https://www.scielo.br/j/nec/a/ytPjkXXYbTRxnJ7THFDBrgc/?lang=pt#

ROLNIK, Sueli. Esferas da insurreição: notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: n-1 Edições, 2018.