Vaivém” se configura como uma exposição transhistórica sobre arte e visualidade no Brasil. A pesquisa e argumento da exposição vieram da pesquisa de doutorado de Raphael Fonseca, curador da exposição, e esse fato colocou uma série de desafios: como adaptar uma pesquisa acadêmica para a experiência física de uma exposição? A conversa acontece sobre alguns destes desafios e apresentou os núcleos e obras centrais da exposição que atualmente está montada no CCBB BH.

Raphael Fonseca é curador do MAC Niterói desde 2017. Doutor em Crítica e História da Arte pela UERJ. Recebeu o Prêmio Marcantonio Vilaça de curadoria (2015). Entre suas exposições, destaque para “Vaivém” (CCBB SP, DF, RJ e MG, 2019-2020); “Lost and found” (ICA Singapore, 2019); “Bestiário” (CCSP, 2017); “Deslize surfe skate” (Museu de Arte do Rio, 2014) e “Água mole, pedra dura” (1a Bienal do Barro de Caruaru, 2014). No momento prepara a exposição “Liberté, egalité, Beyoncé: pop culture and resistance”, a ser aberta em 2021, na Haus der Kunst (Munique, Alemanha), com co-curadoria de Anna Schneider. É curador, junto com Renée Akitelek Mboya, da 22ª edição da Bienal_Sesc_Videobrasil, com data a ser definida. Website: www.raphaelfonseca.net